Há precisamente 72 anos, no dia 27 de janeiro de 1945, os Aliados libertaram o campo de concentração de Auschwitz-Bikernau, símbolo máximo da barbárie e da desumanidade Nazi.

Hoje, quando se comemora o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, o Governo de Portuga junta-se a todos aqueles que escolhem não esquecer.

Recordar este período negro da História da Humanidade é um dever de todos. Assegurar que não se repete é uma obrigação comum. Tanto amior quanto à nossa volta vemos surgirem manifestações de racismo, de xenogobia e de antissemitismo que questionam os valores da tolerância, da não discriminação, do respeito mútuo e da diversidade que devem caracterizar as nossas identidades nacional, europeia e universal.

Evocamos, sem exceção, todas as vítimas do Holocausto, os judeus, os ciganos, os homessexuais, os opositores políticos, os doentes incuráveis e as pessoas com deficiência. Mas também celebramos a coragem daqueles que escolheram fazer o que estava certo, independentemente das consequências. Aristides de Sousa Mendes, Alberto Teixeira Branquinho ou Carlos sampaio Garrido, insignes diplomatas portugueses e exemplos de altruísmo que não podem ser esquecidos, nem tampouco o Padre Joaquim Carreira, cujo labor em prol das vítimas de perseguição Nazi levou ao seu recente reconheciemnto como “Justo entre as Nações”.

Enquanto membro observador da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto, Portugal reitera os eu compromisso de manter viva a memória do Holocausto e de continuar a educar as gerações futuras sobre este tenebroso período da nossa História. O seu ensino é fundamental para não se esquecer nem se menosprezarem os perigos que advêm do ódio, da discriminação, do racismo, da xenofobia, do antissemitismo e da intolerância. Estes fenómenos inaceitáveis têm de ser combatidos, sem tréguas, para que se garanta o respeito pelos direitos humanos, a tolerância e a defesa intransigente da dignidade de todos os seres humanos.

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